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Comprar, ou não comprar imóveis durante a crise ?

Postada em 11/09/2015 às 15:11:01
Comprar, ou não comprar imóveis durante a crise ?
Compra de imóveis em tempo de crise

A crise financeira e a instabilidade da economia podem trazer insegurança ao investidor que deseja adquirir um imóvel. Há quem diga que este pode ser justamente o melhor momento para a compra, devido às facilidades ofertadas pelas construtoras para fomentar as vendas. O mercado de imóveis pode se tornar mais vantajoso na medida em que a turbulência financeira se acirra.

Para conhecer a opinião de quem está por dentro do assunto, o jornal Folha Vitória conversou com o diretor comercial da Lorenge, Samir Ginaib, que fez uma análise do mercado capixaba, dos clientes e do momento econômico e seus impactos no setor.

Folha Vitória - Quais os fatores devem ser analisados por um cliente na hora de adquirir um imóvel?

Samir Ginaib - O primeiro fator a ser observado é a sua necessidade. O comprador deve avaliar qual a localização é melhor para ele, se o tamanho do imóvel é compatível com a família ou negócio e se o valor e a forma de pagamento oferecidos cabem no seu bolso.

FV - O senhor considera que, neste ano, os imóveis estão mais caros do que os praticados em 2013 e 2014?

SG - Imóveis não ficam mais baratos, não desvalorizam. O que vem acontecendo este ano é que os preços estão subindo menos. O momento instável da economia faz com que as construtoras ofereçam vantagens aos compradores e os descontos estão incluídos nesses benefícios.

FV - Como está o ano de 2015 quanto à geração de empregos formais, comparado a outros anos?

SG - A empregabilidade no setor da construção é proporcional ao número de lançamentos. Contratamos a mão de obra para a execução de cada prédio ou condomínio. No momento da entrega, deslocamos a equipe para outra obra que será lançada. Se não há novo lançamento, não há como absorver os trabalhadores e eles acabam retornando ao mercado.

FV - A retração do mercado imobiliário desde o ano passado é reflexo da crise econômica do país ou trata-se de um problema do setor? O senhor acredita que haja a formação de uma bolha imobiliária no Brasil?

SG - Não existe bolha ou crise no mercado imobiliário. A queda nas vendas de imóveis dá-se, principalmente, pelo medo do consumidor diante das incertezas da economia brasileira desde o fim do ano passado.

FV - Este ano a Caixa Econômica, um das principais agentes financiadores, aumentou a taxa de juros para quem deseja obter a casa própria. Como fica o cenário para as construtoras? Que tipo de negociação pode ser feita junto aos clientes?

SG - Além da alta na taxa de juros, a Caixa também reduziu o teto do financiamento; mais do que medidas econômicas prejudiciais ao mercado imobiliário, essas mudanças passam ao cliente uma desconfiança ainda maior quanto ao investimento no setor, pois o banco é o principal e mais tradicional financiador imobiliário.

FV - Quem comprou imóveis durante a crise financeira de 2001/2002, quando o preço do dólar superou o valor dos R$ 4,00 viu seu aumentar em mais de dez vezes o preço. Acredita que isso voltará a ocorrer?

SG - Vai acontecer de novo, sem sombra de dúvidas. Na crise, é possível comprar a preços que não são possíveis em períodos de economia estável. Além disso, é possível obter benefícios como desconto no preço para entradas maiores, a chamada "entrada premiada", possibilidade de financiamento direto com a empresa e de troca em caso de falta de crédito.

FV - Quais as perspectivas para o mercado imobiliário em 2016? Haverá retomada do crescimento, como ocorreu após a crise financeira do início dos anos 2000?

SG - Posso afirmar que o mercado imobiliário retornará à trajetória de crescimento a partir do segundo semestre do ano que vem, talvez até antes. A necessidade de se adquirir um imóvel existe e com a política e a economia entrando nos eixos, o consumidor voltará a investir.

 

Fonte: Folha de Vitória

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